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Repositório Engenharia Florestal UFAM

Departamento de Ciências Florestais - Universidade Federal do Amazonas

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Departamento de Ciências Florestais - Universidade Federal do Amazonas

Título

Viabilidade tecnologia da casca de leguminosas florestais para adesivos tânicos

Autor

Geycyane Silva de Sousa

Ano de publicação

2013

Orientador

Maria de Jesus C. Varejão

Co-orientador

Nabor da Silveira Pio

Área de concentração

Tecnologia de Produtos Florestais

Resumo

O interesse pelos adesivos, oriundos de fontes naturais, aumentou após a crise do petróleo na década de 1970. A partir dessa data, várias pesquisas foram desenvolvidas com o objetivo de substituir, parcial ou totalmente, os adesivos comerciais convencionais. Dentre as fontes naturais, destacam-se os taninos vegetais. Portanto, este trabalho tem como objetivo avaliar as características químicas e tecnológicas de taninos obtidos a partir das cascas de leguminosas florestais da Amazônia. As doze espécies em estudo foram coletadas no município de São Gabriel da Cachoeira/AM. Inicialmente foram realizados alguns testes para selecionar a(s) espécies(es) potencial(is) para a formulação de adesivos tânicos. Dentre eles, teor de extrativos em água (TE), teor de polifenóis pelo Índice de Stiasny (IS), identificação da classe dos taninos (hidrolisáveis ou condensados), teor de taninos (TAN) e não-taninos (NT). Após essas análises quantitativas e qualitativas foram obtidos extratos de cascas utilizando etanol 95% (65°C) e sulfito de sódio 3% (75 e 90°C). As médias dos testes para polifenóis e taninos foram comparadas ao teste de Tukey (p<0,05). Foram formulados adesivos tânicos e determinaram-se as propriedades adesivas: viscosidade, pH, tempo de gelatinização e teor de sólidos totais. Para avaliação da resistência dos adesivos tânicos foram realizados testes por meio do teste de faca, onde posteriormente foram aplicados nos corpos-de-prova. Resultados obtidos mostraram que as espécies Hydrochorea corymbosa e Dimorphandra coccinea apresentaram maiores rendimentos, além de ter apresentado teste positivo para taninos condensados. Foram observados que tanto para o teor de polifenóis quanto teor de taninos não houve diferenças entre as espécies estudadas, entretanto, relacionado as duas frações extrativas (etanólica e sulfitica) verifica-se que estas foram diferentes ao nível de 5% de probabilidade (p<0,05). As altas concentrações de polifenóis totais e taninos nos extratos foram decisórios para a utilização das espécies na formulação de adesivos naturais. Quanto às propriedades adesivas, as formulações a partir dos extratos etanólicos apresentaram melhor desempenho. Os adesivos produzidos pela extração com sulfito de sódio 3% (35% falha na madeira) não apresentaram grande resistência ao teste de faca para ambas as espécies, enquanto os à base de extrato etanólicos (55% falha na madeira) mostraram-se mais resistente ao esforço físico. Conclui-se, portanto que a formulação à base do extrato etanólico para ambas as espécies pode ser uma fonte potencial na produção de adesivo natural.

Palavras-chave

Cascas, taninos-condensados, adesivos tânicos

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