Resumo

A biodiversidade Amazônica proporciona infinitas possibilidades sobrevivência provenientes da terra, o que gera uma variedade de categorias de populações que compartilham costumes. Dentre essas categorias temos comunidades ribeirinhas, como é o caso da São Francisco Mainã, localizada as margens do lago do Puraquequara no município de Manaus. Essas comunidades convivem com o isolamento econômico e social. ficando à margem de uma série de políticas públicas e mecanismos de controle da qualidade de vida. Nesse sentido, é interessante entender a percepção dessas comunidades em relação aos aspectos socioeconômicos e ambientais. A partir disso o objetivo desse trabalho foi entender esses aspectos usando-se da realização de entrevistas acompanhadas da aplicação de questionários. A aplicação desses foi feita com um comunitário de cada domicílio, com opções de escolha múltipla e discursiva. Após o levantamento, os dados foram organizados, tabulados e processados, gerando gráficos e tabelas. Para análise dos valores da escala de Likert, eles foram agrupados, e o item que foi melhor descriminado pela comunidade apresentou a maior importância. Dessa forma, permitiu-se verificar um nível de desenvolvimento mínimo da comunidade, mesmo estando há muito tempo na região, certamente como consequência, das precárias condições de vida, idade avançada, a maioria dos comunitários sobrevivem da pesca e retirando pouco do roçado, tendo péssima infraestrutura local. baixa ou nenhuma escolaridade e ausência de apoio municipal. A comunidade enxerga os recursos naturais e alguns bens adquiridos como aliados do seu desenvolvimento.