Resumo

Este trabalho teve como objetivo comparar a metodologia de dois estudos de caso para
o planejamento e a implantação de áreas de coleta de sementes – ACS, no parque do mindú,
Manaus – AM, e no município de Presidente Figueiredo, Usina Hidrelétrica de Balbina,
Amazonas. Em ambos os casos, as ferramentas geotecnológicas forma fundamentais para a
interpretação inicial das áreas e para o planejamento e a implantação da ACS. O sistema de
trilhas utilizado na ACS Mindú foi mais simplificado em função da existência de infraestrutura
advinda de outras atividades no parque do Mindú, consequentemente com um menor custo de
implantação e menos tempo para a execução do inventário florestal. Por outro lado, o
planejamento da ACS Balbina foi mais complexo com a interpretação de imagens e a
implantação e instalação das parcelas, porém, essa metodologia possibilitou maior controle e
precisão das informações geradas no inventário florestal, possibilita o monitoramento da
dinâmica da população florestal ao longo do tempo, permite planejar a coleta com base em
informações de revisões de fenologia, permite avaliar o comportamento da matriz em relação
ao ambiente no seu entorno, aumento na execução das atividades de implantação, redução do
tempo para a implantação da ACS e permite realizar a cubagem da árvore, desde o fuste até a
copa, sem prejudicar a árvore matriz. Com a instalação dessas é possível agregar informação a
ACS, pois, a remediação das parcelas permanentes torna a área de uma ACS mais abrangente
para o monitoramento de outros estudos ecológicos, como por exemplo a dinâmica florestal. O
desenvolvimento desses estudos permite avaliar melhor as áreas onde poderão ser instaladas
novas ACS, considerando as atividades de planejamento, implantação, condução e o
monitoramento das parcelas permanentes nas Áreas de Coleta de Sementes.