Título
Efeitos do Ambiente Urbano na Anatomia da Madeira de Tabebuia serratifolia (Vahl) Nicholson (Bignoneaceae)
Autor
Camila Alves dos Santos
Ano de publicação
Orientador
Área de concentração
Resumo
O presente trabalho teve como objetivo principal avaliar as alterações anatômicas decorrentes da influência do ambiente urbano na madeira de indivíduos de Tabebuia serratifolia (Vahl) Nicholson (ipê-amarelo), família Bignoniaceae. O estudo foi realizado a partir de amostras coletadas em ambiente urbano da cidade de Manaus, e a partir de amostras da regeneração natural, as quais foram cedidas pela xiloteca do Jardim Botânico do Rio de Janeiro (JBRJ) e pela xiloteca do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA). Os parâmetros analisados foram comprimento, diâmetro e frequência dos elementos de vasos, e comprimento de fibras, por meio da preparação de lâminas temporárias e permanentes. Realizou-se a descrição microscópica da anatomia da madeira dos indivíduos de cada ambiente e posteriormente foram comparadas as diferenças anatômicas entre os ambientes e entre os indivíduos pertencentes ao mesmo ambiente. A análise estatística foi realizada por meio do software Sisvar 4.6. A média do comprimento de vasos e fibras, diâmetro e frequência de vasos dos indivíduos pertencentes à área de arborização urbana foram de 220, 53 μm, 999, 95 μm, 81,93 μm e 15.38/mm2, respectivamente. Em contrapartida, a média do comprimento de vasos e fibras, diâmetro e frequência de vasos dos indivíduos pertencentes à área de regeneração natural foi de 322,35 μm, 1443, 29 μm, 142,21 μm e 7,02/ mm2. Houve diferença significativa para todos os parâmetros anatômicos avaliados entre os ambientes e entre os indivíduos pertencentes ao mesmo ambiente. O único parâmetro que não demonstrou diferença significativa foi o diâmetro dos elementos de vasos de indivíduos da arborização urbana.
Palavras-chave
Ipê-amarelo, anatomia da madeira, arborização urbana