Título
Dinâmica da cobertura florestal em reserva de desenvolvimento sustentável na Amazônia Central
Autor
Isabela Cristina Ribeiro de Almeida
Ano de publicação
Orientador
Área de concentração
Resumo
A dinâmica do uso e ocupação do solo na Amazônia é alvo de grandes preocupações na região, tanto no meio ambiental quanto político. Para mitigar a crescente perda da cobertura florestal a criação de unidades de conservação é uma forma de evitar que a fauna e flora sejam prejudicas pelo desenvolvimento da região, que não proporciona um meio do homem e a natureza conviverem em harmonia. Nesse contexto, uma ferramenta imprescindível utilizada como estratégia de conservação é o geoprocessamento, que por meio do processamento digital de imagens gera informações sobre a análise temporal das mudanças ocorridas nas classes de cobertura do solo nos intervalos de 1991, 2001, 2011 e 2014 na Reserva de Desenvolvimento Sustentável do Rio Negro. Na análise temporal, a classe de solo exposto obteve um incremento elevado no período de 2001 a 2011, onde o desflorestamento dobrou com relação ao período anterior, correspondendo a 2.856,08 ha. Contudo, o incremento de 2011 a 2014 corresponde a 891,3 ha. O desflorestamento em 2011 foi de 7,97% e em 2014 correspondeu a 8,83%. Esse aumento da taxa de desflorestamento da região deve estar correlacionado com a pressão exercida pela implantação de empreendimentos imobiliários após o início da construção da Ponte Rio Negro que liga Iranduba a capital Manaus. Outras atividades também têm relação direta com a redução da cobertura florestal, entre as quais a extração de madeira para a produção energética nas olarias e a agricultura. Estratégias para controlar a perda da cobertura florestal são adotadas através de atitudes dos comunitários com as fundações parceiras, por meio de planos de manejo florestal sustentável. A preocupação principal é certificar a madeira extraída na RDS, assim como introduzir alguns programas sociais com a finalidade de manter a floresta em pé.
Palavras-chave
Análise temporal, Unidade de Conservação, sensoriamento remoto, desflorestamento, conservação, antropização