Título
Avaliação da qualidade da madeira de cinco espécies florestais amazônicas por uso de emissão de ondas de tensão
Autor
Jackeline Nascimento de Lira
Ano de publicação
Orientador
Área de concentração
Resumo
A avaliação não destrutiva surgiu com o avanço em novas pesquisas no campo da tecnologia para identificar as propriedades físicas e mecânicas da madeira sem alterar o uso posterior do material. A vantagem da utilização desta técnica esta relacionada na rapidez da avaliação e do custo da operacionalidade. No entanto, existem poucos trabalhos dessa avaliação com madeiras amazônicas e estão em fase inicial de estudos. Diante disso, o objetivo deste trabalho foi avaliar a eficiência da utilização do método não destrutivo de emissão de ondas de tensão na qualificação de madeiras utilizadas em piso e formar classes de qualidade para classificação de outras madeiras. A avaliação foi realizada na área de produção e comercialização da empresa Portela Woods, localizada no Distrito Industrial II, no estado do Amazonas. Retirou-se doze amostras de cinco espécies de cada lote de madeira para piso. Realizou-se análise visual das peças para identificação de defeitos, nó e ataques de organismos xilófagos. As amostras foram pesadas e mensuradas a largura (cm), o comprimento (cm) e espessura (cm) e determinou-se a densidade aparente. Após essa etapa, foram realizadas cinco leituras do tempo de propagação da onda por meio da técnica de ondas de tensão com o equipamento Stress Waver Timer 239A (Metriguard Inc). Com o tempo de propagação de onda foi calculado a velocidade de propagação da onda e o módulo de elasticidade dinâmico no sentido longitudinal das fibras. Efetuou-se o corte de 5cm de comprimento de cada peça para identificação da espécie. O método mostrou-se eficiente e adequado para classificação da madeira. A faixa de variação obtida para as variáveis estudadas poderá facilitar inclusão de outras espécies de madeiras no setor produtivo. O modelo desenvolvido Y= 277-1,74 (T) + 283(Da) com R2 (92,5%) possibilita estimar o módulo de elasticidade dinâmico em função do tempo e densidade aparente, pois quando validado mostrou uma diferença entre o calculado e estimado em torno de 2 a 4%.
Palavras-chave
Madeiras da Amazônia, avaliação não destrutiva, classes de qualidade, módulo de elasticidade dinâmico