Título
As terras indígenas e as unidades de conservação do Estado do Amazonas: distribuição espacial e conflitos de ocupação
Autor
Wilzer Cristiane Lopes Gonçalves
Ano de publicação
Orientador
Co-orientador
Área de concentração
Resumo
Este trabalho trata do estudo da distribuição espacial e conflitos de ocupação das unidades de conservação e terras indígenas localizadas no Estado do Amazonas. Este estudo permite conhecer com maior profundidade como essas áreas estão distribuídas por municípios micro e macro região do Estado. Além de detectar os conflitos entre essas áreas e as suas características biológicas físicas predominantes. Este trabalho tem como objetivo analisar a distribuição espacial das terras indígenas e unidades de conservação existentes no Estado do Amazonas, para servirem de subsídios ao planejamento estratégico regional. O trabalho foi dividido em 7 etapas, 1⁰etapa coleta dos mapas temáticos, 2⁰ etapa geração do arquivo de projeto no Arc View 3.x, 3⁰ etapa simbolização dos temas, 4⁰ etapa sobreposição dos temas. 5⁰ etapa avaliação das predominâncias das formações geomorfológicas, fitoecológicas e cobertura vegetal, e uso da terra. 6⁰ etapa preparação dos layouts das sobreposições, 7⁰ etapa preparação do relatório final. Na região de estudo foram quantificadas 167 áreas indígenas, 11 unidades de conservação estadual e 31 unidades de conservação federal. Observadas a ocorrência de 20 formações fitoecológicas e 37 formações geomorfológicos, sendo ainda identificados 04 tipos de uso da terra em áreas indígena e unidades de conservação, apresentados por ordem de predominância. Observou-se ainda que muitas áreas indígenas ocupam o mesmo espaço que as unidades de conservação total ou parcialmente, ocorrência também comum entre unidades de conservação estadual e federal. Deve-se avaliar em cima das finalidades e características correspondentes as unidades de conservação e terras indígenas, os seus verdadeiros propósitos para a região e para as populações tradicionais, de forma que tais objetivos não sejam restritos apenas ao papel mas que se estendam até a implantação real das mesmas no campo.