Título
Fitossociologia e estrutura diamétrica de uma área manejada no município de Lábrea (Sul do Estado do Amazonas)
Autor
Lidiane Rodrigues de Oliveira
Ano de publicação
Orientador
Co-orientador
Área de concentração
Resumo
Com o objetivo de se conhecer flora de uma floresta manejada empresarialmente este estudo foi desenvolvido em uma área de floresta tropical que vem sofrendo intervenções pela retirada de madeira com técnicas de manejo florestal no município de Lábrea. O método de amostragem do inventário florestal foi em três estágios conforme os últimos inventários realizados na Amazônia pelo grupo do Laboratório de Manejo Florestal (LMF/INPA). Foram instaladas 40 parcelas permanentes de 20 x 125 m, sendo mensurados todos os indivíduos com diâmetro a 1,30 m do nível do solo ≥ 10 cm. Alguns resultados mostram que a distribuição dos indivíduos por classe diamétrica foi caracterizada pela curva exponencial negativa (J-invertido) que é típica de florestas naturais, embora a floresta estudada localize em uma área explorada. Os valores estimados para área basal (m2.ha-1), volume (m3.ha-1), biomassa fresca total (t.ha-1) e estoque de carbono (t.C.ha-1) para os indivíduos com DAP ≥ 10 cm foram, respectivamente: 18,23 ± 1,71 (IC 95%); 234,01 + 23,83 (IC 95%); 408,42 ± 35.59 (IC 95%) e 115,68 + 10,08 (IC 95%) A análise da estrutura horizontal mostrou que, das espécies que são exploradas comercialmente apenas a Peltogyne excelsa (roxinho) apresentou-se entre as 10 espécies mais dominantes, com 3,90%, frequentes (1,60%) e importantes (2,61%). O índice de diversidade de Shannon Wiever confirma que houve uma alta diversidade florística, onde o valor obtido for de 3,6 ± 0,10 (IC 95%) e Equabilidade de Pielou foi de 0,995, caracterizando que não há dominância de uma espécie ou de um pequeno grupo de espécies na comunidade.
Palavras-chave
Fitossociologia e florística, distribuição diamétrica, manejo florestal, Amazônia