Título
Variabilidade fenotípica de Scleronema micranthum DUCKE, nos ecossistemas de baixio e platô na fazenda experimental da Universidade Federal do Amazonas
Autor
Alex-Sandra Farias de Almeida
Ano de publicação
Orientador
Co-orientador
Área de concentração
Resumo
As variações fenotípicas podem ser originadas tanto das propriedades genéticas da população quanto da influência do ambiente na expressão de seus genótipos. Em plantas e animais podem-se apresentar respostas plásticas, entretanto a plasticidade pode ser considerada como o mecanismos de adaptação mais importante para espécies vegetais em ambientais heterogêneos, uma vez que as plantas são destituídas dos complexos mecanismos de movimentação. A plasticidade fenotípica é a capacidade que alguns genótipos possuem de responder a alterações do meio ambiente em que se encontram, modificando a sua expressão fenotípica, mediante ajustamentos morfológicos ou fisiológicos. O objetivo deste trabalho foi avaliar a variabilidade fenotípica dos indivíduos de Cardeiro (Scleronema micranthum Ducke), procedentes das áreas de baixio e platô na Fazenda Experimental da Universidade Federal do Amazonas UFAM, utilizando características morfológicas das folhas como indicadores de plasticidade. Foram selecionados ao acaso 10 indivíduos de Scleronema micranthum Ducke no ambiente de baixio e platô. Foram medidas as dimensões de 10 folhas correspondentes a cada indivíduo avaliado, totalizando 100 folhas. Para avaliar o teor de umidade das folhas dos ambientes de baixio e platô foram pesadas 100 folhas de cada ambiente. O conjunto de resultados indicou que há uma tendência dos atributos, relacionados a intensidade da luminosidade, em variar entre plantas de uma mesma espécie sob condições abióticas contrastantes. Contudo vários fatores podem influenciar o tamanho foliar.
Palavras-chave
Plasticidade fenotípica, cardeiro (Scleronema micranthum Ducke), baixio, platô, luminosidade