O Grupo de Estudos em Clima e Florestas (Geclif) iniciou suas atividades em outubro de 2023 com o objetivo de reunir esforços e talentos direcionados à pesquisa na Amazônia.
Missão
Desenvolver atividades de ensino, pesquisa e extensão, de maneira colaborativa e coletiva, nas temáticas de tecnologia e utilização de produtos florestais, bioeconomia amazônica, florestas urbanas, estudos do clima e mudanças globais.
Visão
Ser referência no Bioma Amazônia no estudo da relação entre clima, floresta amazônica e sociedade frente aos efeitos da mudança do clima.
Valores
1. Fortalecer o crescimento pessoal e profissional de alunos e pesquisadores;
2. Desenvolver pesquisas que contribuam para a consolidação da área das ciências florestais;
3. Contribuir com a formação de profissionais qualificados e com o desenvolvimento do Bioma Amazônia;
Sites e repositórios
O Geclif acredita que uma das formas de popularizar a ciência é desenvolver repositórios online que possam ser acessados gratuitamente, contendo informações de qualidade e de fácil compreensão. Estes são alguns de nossos projetos que já estão disponíveis na internet:
O Amazônia Lúdica Interativa é um projeto desenvolvido no curso de Engenharia Florestal da Universidade Federal do Amazonas. Encontra-se institucionalizado pelo Programa Institucional de Bolsas de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (PIBITI), programa coordenado pela Pró-Reitoria de Inovação Tecnológica (PROTEC/UFAM). Constitui-se de um repositório digital sobre a Amazônia, direcionado à crianças, com a proposta de auxiliar pais, alunos e professores a construir uma abordagem rica, multidisciplinar, interativa, multimídia e, ao mesmo tempo, técnica e educativa. A elaboração dos conteúdos utiliza fortemente os recursos de Inteligência Artificial (IA), bem como a expertise acumulada em mais de três décadas pelo curso de Engenharia Florestal da Universidade Federal do Amazonas. O conteúdo é composto por textos, imagens e, futuramente, vídeos, músicas e games com temática amazônica. É em um ambiente virtual educativo, com informações precisas e linguagem adequada ao público-alvo, contemplando temas como ecologia, fauna, flora, gastronomia regional, povos originários, geografia e história, tudo dentro de uma interface amigável, contemporânea e intuitiva. Profissional responsável: Adrya Alexya Souza Goes. Ir para o site >>
O projeto Flora Econômica é desenvolvido no curso de Engenharia Florestal da Universidade Federal do Amazonas. Encontra-se institucionalizado pelo Programa Institucional de Bolsas de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (PIBITI), programa coordenado pela Pró-Reitoria de Inovação Tecnológica (PROTEC/UFAM). Constitui-se de um repositório digital sobre espécies florestais arbóreas amazônicas, com foco no potencial econômico, tendo por meta reunir um conjunto volumoso de informações confiáveis, resultado de mais de três décadas de pesquisa do curso de engenharia florestal da Universidade Federal do Amazonas. Além de informações botânicas e fenológicas essenciais, pretende-se
incluir características de germinação, plantio, produção de exsudatos, frutificação, usos potenciais, uso terapêutico, principais fornecedores, dentre outros. O site é de acesso gratuito e está disponível para todos os que precisarem de informações para pesquisas, para subsidiar investimentos financeiros em projetos envolvendo a biodiversidade, bioeconomia, apoio didático a docentes e discentes e conhecimento em geral do potencial das espécies arbóreas nativas da Amazônia brasileira. Profissional responsável: Nicole Costa de Albuquerque. Ir para o site>>
O projeto PodFlor – Florestas e meio ambiente acessíveis é uma iniciativa de professores e alunos do curso de Engenharia Florestal da Universidade Federal do Amazonas com o objetivo de produzir e compartilhar conteúdo em áudio (podcasts), sobre meio ambiente, biomas florestais e suas respectivas peculiaridades, direcionado para Pessoas Com Deficiência visual, buscando uma comunicação imersiva e descritiva, empregando ferramentas de inteligência artificial, capazes de converter textos em vozes realistas, resultando em material sonoro acessível e de boa qualidade. O PodFlor foi premiado no I Congresso Nacional de Pesquisas sobre a Amazônia, em 2024, recebendo Menção Honrosa. Coordenação: Prof. Francisco Mady. Ir para o site>>
Francisco Tarcísio
Professor Associado do Departamento de Ciências Florestais da Universidade Federal do Amazonas, atualmente responsável pelas disciplinas de Anatomia e Identificação de Madeiras, Preservação da madeira, Física da madeira, Química da madeira e Celulose e Papel. Profissional de Tecnologia de Produtos Florestais, possui graduação em Engenharia Florestal pela Universidade Federal do Amazonas (1998), mestrado em Ciências Agrárias pela Universidade Federal do Amazonas (2003) e doutorado em Ciências Agronômicas e Florestais pela Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro – UTAD (2022), em Portugal. É autor de livros técnicos na área de anatomia e identificação da madeira e mantém amplo intercâmbio com outros pesquisadores da área de tecnologia através de seu site www.conhecendoamadeira.com. Tem experiência na área de Recursos Florestais e Tecnologia da Madeira, com ênfase em Anatomia e Identificação da madeira, atuando principalmente nos seguintes temas: tecnologia da madeira, anatomia da madeira e microtécnica do xilema e Física da Madeira. É o curador da Xiloteca da Ufam.
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Álefe Viana
Engenheiro Florestal graduado pela Universidade Federal do Amazonas (2011), Especialista em Gestão Ambiental pela Universidade do Estado do Amazonas (2014), MBA em Lean Manufacturing pela Fundação Centro de Análise, Pesquisa e Inovação Tecnológica (2016), Especialista em Gestão Pública (2021), Especialista em Docência no Ensino Superior (2021) e Mestre em Ciências Florestais e Ambientais pela UFAM com ênfase em Tecnologia e Utilização de Produtos Florestais (2014). Atualmente é Professor/Pesquisador na área de Meio Ambiente no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Amazonas – Campus Manaus Centro e Doutorando no Programa de Ciências do Ambiente e Sustentabilidade na Amazônia (UFAM). Tem experiência na área de Recursos Florestais e Ciências Ambientais, atuando em temas relacionados à Tecnologia e Utilização de Produtos Florestais, Gestão Ambiental e Recursos Naturais, participando ainda como revisor de periódicos nacionais. É vice-líder do Núcleo de Pesquisa em Sustentabilidade na Amazônia (NUPESAM), membro da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Ambiente e Sociedade (ANPPAS) e representante do IFAM junto ao Conselho Municipal de Desenvolvimento e Meio Ambiente de Manaus (COMDEMA).
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Savanah Freitas
Possui graduação em Engenharia Florestal pela Universidade Federal do Amazonas (2024). Fez parte do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia na área de Manejo Florestal, no Laboratório de Manejo Florestal (LMF) como bolsista PIBIC e no Laboratório de Geotecnologias da UFAM como PIBIC voluntária. Foi membro voluntário do Programa de Educação Tutorial de Engenharia Florestal e da Empresa de Consultoria Florestal da UFAM, na área de presidência, projetos, comercial e vendas e administrativo e financeiro. É parte do NUGEA – Núcleo de Geotecnologias aplicadas ao Meio Ambiente, trabalha com a captura de imagens da floresta com Aeronave Remotamente Pilotada (ARP), processamento de imagens (Agisoft) e manipulação de inteligências artificiais, redes neurais convolucionais e processamento de dados com PyGEO. Também é parte do Grupo de Estudos em Clima e Florestas (GECLIF – UFAM) com atuação em cursos, escrita de artigos e resumos científicos. É parte do Laboratório de Manejo Florestal como colaboradora no INCT Madeiras da Amazônia.
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Valquíria Clara
Engenheira Florestal pela Universidade Federal do Amazonas (2023), onde atuou em projetos de pesquisa voltados para a dinâmica ambiental e anatomia da madeira de espécies nativas da Amazônia. Atualmente, mestranda no Programa de Pós-Graduação em Ciências Florestais e Ambientais (UFAM) no Laboratório de Silvicultura.
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Fernanda Trindade
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Daniel Santiago
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Publicações
Oficina de reciclagem artesanal de papel como proposta para transformação socioambiental
Categoria: Artigo em periódico. Link para download.
O Projeto Oficina Lúdica de Papel Artesanal (POLPA) foi uma ação de extensão universitária desenvolvida no ano de 2010 por acadêmicos do Curso de Engenharia Florestal da Universidade Federal do Amazonas, aplicada junto aos jovens que frequentavam a Oficina Escola de Lutheria da Amazônia (OELA) e às mães do Centro Espírita Casa do Caminho, ambas em Manaus. O objetivo foi capacitá-los a realizar o reaproveitamento de resíduos de aparas de papel para a geração de renda, por meio dos produtos desenvolvidos. Em cada instituição parceira, foram realizados dois encontros, dos quais participaram 17 acadêmicos, 16 crianças e jovens da OELA, e 15 mulheres do C. E. Casa do Caminho. A ação pôde proporcionar uma ocupação lúdica e uma visão empreendedora, em que o papel artesanal pode se converter em uma fonte de renda alternativa, a partir de insumos de baixo custo, além de realizar o reaproveitamento de resíduos que seriam descartados no ambiente.
Divulgação científica e ciências florestais: a experiência do projeto Kaapeguara
Categoria: Artigo em periódico. Link para download.
Projeto de extensão desenvolvido por alunos e professores do curso de Engenharia Florestal da Universidade Federal do Amazonas e consistiu na produção de vídeos de baixo custo, a partir de celulares e câmeras digitais, entre os anos de 2015 e 2016, e a posterior veiculação em uma plataforma gratuita de vídeos. O projeto denominado Kaapeguara, que no idioma tupi significa “morador do mato”. Os vídeos produzidos englobaram temas como ciência, focados no bioma amazônico. Apesar dos recursos financeiros e técnicos escassos, os vídeos totalizam mais de 172 mil visualizações de 2015 a 2023, com impacto positivo nos discentes e nos internautas que acessaram o canal.
Anatomia do estipe de Euterpe oleracea MART. (ARECACEAE)
Categoria: Resumo completo. Link para download.
O Açaí (Euterpe oleracea Mart., Fam. Arecaceae) é uma palmeira amazônica com amplo potencial para sistemas agroflorestais. Seu uso comercial concentra-se nos frutos e no palmito. Neste trabalho são abordados alguns aspectos da anatomia do estipe, abrangendo principalmente o cilindro central, que é caracterizado pela distribuição desuniforme de feixes vasculares que estão separados uns dos outros por faixas de parênquima esclerificado. Os feixes vasculares individuais incluem xilema, floema e uma meia bainha de fibras. Os elementos de vaso possuem pontoações escalariformes ao longo de toda a parede celular e apresentam placas de perfuração escalariforme com média de 32 barras, atingindo até 89 barras. As células do protoxilema constituem-se de traqueídeos longos, com 5.4 mm, estreitos e com inúmeros espessamentos helicoidais na parede celular. Este conjunto é delimitado por células parenquimáticas circulares de paredes delgadas ou espessas. Ocorrem corpos de sílica em “stegmatas” e cristais em forma de ráfides.
Utilização do pecíolo de inajá para a produção sustentável de papel na Amazônia
Categoria: Resumo completo. Link para download.
O papel é um dos materiais mais importantes e versáteis já criados pela humanidade, podendo ser fabricado a partir de diversos materiais, incluindo as palmeiras. O inajá (Attalea maripa (Aubl.) Mart.) por exemplo, abundante na região amazônica, não possui uso comercial, mas a produção de papel a partir de seu pecíolo pode gerar uma fonte de renda adicional para pequenos produtores e ribeirinhos. Continua…
Podflor: podcast inclusivo sobre Amazônia para pcd visual
Categoria: Resumo. Link para download.
O projeto “PodFlor: Florestas e meio ambiente acessíveis” é um projeto de extensão universitária de professores e alunos do curso de Engenharia Florestal da Universidade Federal do Amazonas com o objetivo de produzir e compartilhar conteúdo em áudio (podcasts), sobre meio ambiente, biomas florestais e suas peculiaridades, direcionado para Pessoas Com Deficiência (PCDs) visual, com uma comunicação imersiva e descritiva, com ferramentas de Inteligência Artificial (IA), capazes de converter textos em vozes realistas,
resultando em material sonoro acessível e de boa qualidade.
Alterações climatológicas registradas em Manaus, Amazonas (1961-2021)
Categoria: Resumo. Link para download.
Manaus tem sofrido os efeitos severos das emergências climáticas que assolam o planeta, como longos períodos de estiagem, tempestades de grandes proporções e aumento dos picos de temperatura. Este trabalho analisou as normais climatológicas para precipitação, velocidade dos ventos e temperatura da cidade de Manaus, fornecidas pelo Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) e coletadas na estação meteorológica 82331 localizada em Manaus, na Latitude: -3.10333333 e Longitude: -60.01638888, altitude de 61.25m, entre janeiro de 1961 e dezembro de 2021, considerando os valores médios registrados mensalmente.
Supressão da vegetação nativa e transformações urbanas em Manaus: histórico e consequências pós Zona Franca
Categoria: Resumo. Link para download.
O crescimento gigantesco que Manaus experimentou em poucas décadas deixou sequelas profundas na cidade, em vários aspectos urbanos, principalmente sobre a demografia, a supressão da vegetação nativa e a consequente fragmentação da paisagem. “Fragmentação florestal” é qualquer trecho de vegetação nativa em torno do qual parte ou toda vegetação original foi substituída por cultivos agrícolas, estradas e, em ambiente urbano, por prédios, casas, fábricas e/ou rodovias. Continua…
Proporção de cerne e alburno de 4 espécies comerciais da Amazônia
Categoria: Resumo completo. Link para download.
As espécies arbóreas comerciais da floresta amazônica são um atrativo para o mercado brasileiro e internacional, o conhecimento anatômico dessas spécies pode auxiliar um maior índice de aproveitamento madeireiro. Dessa forma, ste trabalho teve como objetivo determinar a proporção de cerne e alburno de 4 spécies comerciais amazônicas. As amostras utilizadas foram mensuradas no Laboratório de Física da Madeira da Universidade Federal do Amazonas. Para o álculo da proporção cerne e alburno (C/A), foram medidos os diâmetros sem casca, com casca e do cerne, com 12 amostras no total, sendo 3 por espécie. A C/A m destaque foi da espécie Lecythis lurida (Jarana), de 5,96, onde 85,63% da área das amostras era de cerne e 14,73% da área era de alburno, com um diâmetro médio sem casca de 52,47 cm e espessura média de A de 1,96 cm, sendo esses parâmetros considerados relevantes no desdobro madeireiro.
Implementação do repositório digital no acervo da Xiloteca da Universidade Federal do Amazonas
Categoria: Resumo completo. Link para download.
As espécies arbóreas comerciais da floresta amazônica são um atrativo para o mercado brasileiro e internacional, o conhecimento anatômico dessas espécies pode auxiliar um maior índice de aproveitamento madeireiro. Dessa forma, este trabalho teve como objetivo determinar a proporção de cerne e alburno de 4 espécies comerciais amazônicas. As amostras utilizadas foram mensuradas no Laboratório de Física da Madeira da Universidade Federal do Amazonas. Para o cálculo da proporção cerne e alburno (C/A), foram medidos os diâmetros sem casca, com casca e do cerne, com 12 amostras no total, sendo 3 por espécie. A C/A em destaque foi da espécie Lecythis lurida (Jarana), de 5,96, onde 85,63% da área das amostras era de cerne e 14,73% da área era de alburno, com um diâmetro médio sem casca de 52,47 cm e espessura média de A de 1,96 cm, sendo esses parâmetros considerados relevantes no desdobro madeireiro.



